Estresse é uma palavra que já se incorporou ao vocabulário contemporâneo. É um conjunto de reações do organismo a um evento que exige grande capacidade de adaptação e faz muito mal à saúde quando extrapola os limites, prejudicando o sono, o humor, o apetite, o relacionamento e até a imunidade do organismo. O mesmo ocorre em relação ao estresse financeiro.
Muita gente talvez nem conheça a expressão, mas já sofre dos efeitos desse mal, provocado por falta de planejamento, má gestão e consumismo.
O Brasil passou por uma expansão de crédito muito forte nos últimos anos, fazendo com que as pessoas se planejassem pouco e chegassem a um endividamento que supera os limites de adaptação do próprio orçamento: tornaram-se, então, vítimas do estresse financeiro.
Quando a pessoa percebe que está endividada e não consegue mais lidar com os gastos, é hora de trabalhar a real necessidade de cada consumo. Deve-se compartilhar o problema com a família e planejar uma estratégia para reverter a situação orçamentária. O que caracteriza o estresse financeiro é a perda do controle da situação. É preciso buscar equilíbrio nesse momento, já que crises financeiras são motivos de brigas constantes quando os gastos não estão claros.
Os sintomas físicos e mentais do estresse financeiro são os mesmos que os do stress tradicional, o pico da crise são comuns palpitações, sudorese, coração acelerado e tremor.
O tratamento é psicoterápico e, em casos mais graves, farmacológico, mas a pessoa jamais deve se automedicar. A orientação é procurar ajuda de um terapeuta para aprender a lidar com a situação e, sobretudo, para descobrir os motivos que a levaram ao descontrole financeiro.
Confira dicas para evitar o quadro:
Organize o orçamento
Invista em alguns minutos diários para fazer o controle de quanto ganha e gasta.
Quantifique os projetos
Eles precisam ser atingíveis em curto, médio e longo prazo. Quando os objetivos são mensuráveis, fica mais fácil saber como alcançá-los.
Avalie o consumo
Confira se os seus gastos não irão interferir no alcance dos seus objetivos. Quando você coloca o planejamento financeiro numa linha do tempo, é capaz de tomar decisões de consumo mais sensatas.
Tenha controle do crédito
Pague faturas integralmente e evite os juros. Caso não tenha controle do cartão de crédito, é melhor nem usá-lo.
Proteja sua saúde emocional.