O sistema de pagamentos instantâneos Pix, criado pelo Banco Central do Brasil, vem ganhando cada vez mais espaço no mercado financeiro brasileiro. E isso fica evidente quando analisamos o número de transações realizadas via Pix, que acaba de alcançar um novo recorde.
De acordo com os dados divulgados pelo Banco Central, o número de transações via Pix atingiu a marca de 1,8 bilhão em março de 2022, um aumento de 10% em relação ao mês anterior. Além disso, o valor total transacionado também aumentou, chegando a R$489 bilhões no mesmo período.
Esse aumento no número de transações via Pix pode ser explicado por diversos fatores. Um deles é a facilidade de uso do sistema, que permite realizar pagamentos e transferências instantâneas de forma rápida e segura. Além disso, a praticidade do Pix em relação a outras formas de pagamento, como o boleto bancário e o cartão de crédito, também tem atraído a atenção dos usuários.
Outro fator importante é a ampliação da adesão ao sistema. Desde o lançamento do Pix, em novembro de 2020, diversas empresas e instituições financeiras têm adotado a modalidade como forma de pagamento, o que tem contribuído para o aumento do número de transações realizadas. Além disso, o governo federal tem incentivado o uso do Pix em diversas áreas, como no pagamento do Auxílio Emergencial e em programas de transferência de renda.
Vale ressaltar que o Pix também tem contribuído para a inclusão financeira no país. O sistema é uma opção mais acessível para pessoas sem acesso a serviços bancários tradicionais, como as contas correntes e os cartões de crédito. Além disso, a modalidade tem sido utilizada como forma de pagamento em estabelecimentos comerciais de pequeno e médio porte, o que tem ajudado a dinamizar a economia local.
Por fim, é importante destacar que o aumento no número de transações via Pix também tem levado a um aumento no número de fraudes e golpes envolvendo o sistema. Por isso, é fundamental que os usuários estejam atentos e adotem medidas de segurança, como não compartilhar senhas e evitar realizar transações em redes de Wi-Fi públicas.