Os indicadores econômicos desempenham um papel fundamental na vida financeira das pessoas, empresas e nações, pois fornecem dados numéricos que medem o desempenho da atividade econômica. Quando a economia está em bom momento, mais empregos são gerados, a inflação é controlada e a população tem maior acesso à renda e ao crédito.
Para tomar melhores decisões político-econômicas que impactam o dia a dia, é importante compreender os principais indicadores econômicos. Eles são calculados e divulgados de forma periódica, permitindo que governos, empresários e investidores acompanhem a evolução da situação econômica ao longo do tempo, funcionam basicamente como um termômetro que mede o desempenho da economia. No geral, para a economia de um país, o costume é observar as informações a nível macroeconômico, como a inflação e o desemprego, que influenciam diretamente a política monetária, os investimentos e a vida dos cidadãos.
Os principais indicadores econômicos são aqueles mais observados por governos, empresários e investidores na hora de tomar suas decisões. No caso do Brasil, muito se olham para os seguintes:
– PIB: O Produto Interno Bruto (PIB) é o principal indicador do desempenho econômico de um país, representando a soma de todos os bens e serviços finais produzidos pela nação. No Brasil, é divulgado trimestralmente pelo IBGE, fornecendo um panorama da atividade econômica.
– Selic: A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira e influencia todas as taxas de juros praticadas no país em empréstimos, financiamentos e investimentos. Sempre presente nos principais noticiários, é regulada pelo Sistema Especial de Liquidação e Custódia.
– IPCA: O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o índice oficial da inflação no Brasil, medindo a variação de preços de mercado para o consumidor final. Calculado mensalmente pelo IBGE, acompanha a inflação dos produtos e serviços mais consumidos pelas famílias de diferentes faixas de renda.
– IGP-M: O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) é calculado mensalmente pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e é conhecido como o índice do aluguel. Além de avaliar preços dos aluguéis, é considerado para reajustar contratos de prestação de serviços e tarifas públicas.
– INPC: O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) também mede a inflação, mas utiliza um critério diferenciado do IPCA e do IGP-M. Mede a variação de preços dos produtos e serviços mais consumidos pelas famílias com rendimento médio mensal de um a cinco salários-mínimos. É usado pelo governo federal para corrigir o salário-mínimo e o valor da aposentadoria, além de ser relevante em negociações trabalhistas.
– Cotação do dólar: O dólar é a moeda oficial dos Estados Unidos, uma das mais fortes do mundo. Suas flutuações podem afetar os preços de produtos importados e o transporte de mercadorias, impactando a inflação no país. Investidores e analistas do mercado financeiro traçam projeções para esses indicadores, sendo algumas delas divulgadas semanalmente no Relatório Focus, do Banco Central.
Em suma, compreender e monitorar os indicadores econômicos é essencial para uma gestão financeira sólida e uma tomada de decisões embasada, permitindo que indivíduos e instituições estejam preparados para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades no cenário econômico em constante mudança, construindo um patrimônio e se posicionando para ter uma aposentadoria tranquila.