Reduflação - Embalagens menores, valores iguais

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A prática da “reduflação” está se tornando cada vez mais comum em supermercados, onde as embalagens diminuem de tamanho, mas os preços permanecem os mesmos. Esse fenômeno é uma resposta aos crescentes custos das matérias-primas, atrasos na cadeia de abastecimento e maiores salários dos trabalhadores após a pandemia.

Seja em embalagens de produtos de higiene pessoal ou pacotes de salgadinhos, essa prática do mercado afeta os consumidores globalmente. As pessoas tendem a notar mais o aumento de preço do que a diminuição do produto quando as embalagens encolhem, devido a preocupações com seus gastos.

Essas mudanças nem sempre são perceptíveis imediatamente, mas, com o tempo, torna-se evidente que estão pagando o mesmo valor por menos produto. Geralmente, os novos tamanhos permanecem nas prateleiras, e os consumidores se adaptam a essa nova realidade.

A fidelidade à marca pode diminuir em tempos de reduflação, com as pessoas buscando alternativas mais econômicas. No entanto, para produtos essenciais, os consumidores podem não ter escolha senão aceitar as embalagens menores.

Curiosamente, mesmo após a turbulência econômica, os tamanhos dos produtos raramente retornam ao que eram antes. Em vez disso, as empresas frequentemente aproveitam a oportunidade para lançar versões maiores dos produtos, muitas vezes com preços mais altos.

A reduflação serve como um lembrete para os consumidores acompanharem de perto os preços e as embalagens, a fim de evitar surpresas desagradáveis nas compras do dia a dia.